domingo, 22 de junho de 2014
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Hematite
"A hematite pertence à classe dos óxidos, que
são compostos resultantes da combinação do oxigénio com um ou mais
elementos. Dentro desta classe, a hematite pertence ao mesmo grupo que o
corindo, caracterizado por compostos iónicos,
nos quais o oxigénio se dispõe numa rede compacta de forma hexagonal,
enquanto os iões dos metais estão rodeados por seis átomos de oxigénio. A
presença de ferro como componente fundamental da sua rede cristalina é
muito comum neste bonito mineral. A hematite encontra-se sob formas
muito diversas, segundo as condições de formação e a variedade. Os
cristais são, geralmente, romboédricos ou tabulares, com uma cor que
pode ir desde um cinzento-escuro bonito a negro metálico, com reflexos
matizados característicos, até tonalidades avermelhadas. Os cristais
recebem o nome de oligisto, um nome derivado do grego olígistos, que
significa «muito pouco», por causa do seu baixo conteúdo em ferro, em
oposição ao conteúdo em magnetite, outro óxido de ferro. Quando os
cristais tabulares se dispõem concentricamente, como as pétalas de uma
rosa, formam-se as atraentes rosas-de-ferro. A hematite pode
encontrar-se também em pequenos agregados escamosos, semelhantes aos das
micas: neste caso, chama-se hematite micácea. A hematite que se
apresenta em massas granulares compactas de superfícies terrosas e de
cor avermelhada chama-se ocre vermelho. A hematite tem frequentemente um
aspecto mamiforme (com formas arredondadas associadas entre si), com
esferas e nódulos que formam concreções. Existe uma variedade especial,
chamada martite, que é formada por cristais octaédricos pseudomorfos,
isto é, que adquirem o hábito cristalino de outro mineral, neste caso de
magnetite, mas não a sua composição química."
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Breve caracterização das pedras
Jade
"Apreciado desde há mais de 5000 anos, o jade
representava para os antigos chineses a ligação entre o céu e a terra,
através da qual os imperadores comunicavam com os deuses.
Paradoxalmente, no entanto, o termo jade não tem nada a ver com
o Oriente, a terra onde é conhecido há mais tempo, pois deriva do
espanhol pedra de ilharga, um termo adoptado pelos conquistadores
originários das regiões de Leão e Castela quando encontraram esta pedra
entre os índios da América Central.
A pedra preciosa a que chamamos jade não é constituída por um só tipo
de mineral. Trata-se, de facto, de pelo menos dois tipos de minerais
muito diferentes que, do ponto de vista científico, não têm qualquer
relação entre si, mas que apresentam semelhanças tais que é impossível
distingui-los à desarmada. Esta circunstância contribuiu para manter uma
crença errada, isto é, a existência de um único mineral de jade, até
que, em 1863, o mineralogista A. Damour identificou dois minerais
diferentes: a jadeíte, uma piroxena, e a nefrite, uma anfíbola.
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Breve caracterização das pedras
quarta-feira, 18 de junho de 2014
sexta-feira, 13 de junho de 2014
quinta-feira, 12 de junho de 2014
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